domingo, 27 de abril de 2008

Fahrenheit 451 (filme)

Depois de ler, não teve como não reassistir o filme. Pois foi através dele que eu conheci o livro, e por falar em livros. A primeira cena mostra de forma bem interessante a queima deles. Apesar de ser diferente do original, a cena funciona muito bem para o cinema.

Apesar de não ser 100% fiel (e nenhuma adaptação vai ser) o filme transmite a idéia passada exatamente da mesma forma. Tudo bem que o filme foi lançado em 1966 e assistindo agora temos alguns constrastes interessantes. Por exemplo, na primeira cena, aparece um telefone, desses (que hoje são) bem antigos, e mais a frente no filme temos telefones mais sofisticados (cena onde Clarisse liga para os bombeiros). Mas nada disso muda o fato do filme mostrar visualmente aquilo que o livro nos faz imaginar.

É notável a falta de alguns personagens, a confrontação Beatty/Montag é diferente, mas algumas coisas compensam, a atriz que faz Clarisse e Linda (a esposa, que no livro se chama Mildred) é excelente, e a escolha dela interpretar as duas é fantástica. Os livros mostrados e citados no filme também foram escolhidos muito bem.

O filme e o livro são quase complementares, pois onde as vezes falta em um, o outro acaba compensando. Mas tenho que admitir, no final um livro acaba sendo importante para Montag, apesar de no filme ser um dos meus livros favoritos, o do livro é uma escolha genial e por isso tras um final notável (apesar de um pouco batido atualmente). Mas, é claro, não vou explicar, pois não quero estragar o final.

Um comentário: