domingo, 13 de abril de 2008

Internet, a nova vitrine

Música

Ao ver na MTV a propaganda do myspace da Mallu Magalhães eu não botei muita fé. Só que a menina me surpreendeu ao vê-la cantando num show. Mas a internet tem um papel fundamental nesta história, independemente do talento dela, NUNCA uma menina de 15 anos, cantando em inglês e fazendo covers de Johnny Cash chegaria a ser considerada.

Mas aconteceu, com entrevistas na Rolling Stones, aparições nos programas da globo, matéria em jornais ela já consegui algum espaço. E o que me deixa mais contente é que além do talento inegável, as escolhas das covers coincidentemente (ou não) estão em filme recentes. São elas:

Folsom Prison Blues – Johnny Cash – melhor música “Johnny & June” (Walk the Line).
I've Just Seen a Face – The Beatles – uma das melhores músicas de “Across the Universe”.
Anyone Else But You – The Moldy Peaches – melhor música de “Juno”.

Escrevi um review no last.fm desse show.

Livro


Ontem vi a propaganda do livro “Crepúsculo” de “Stephanie Meyer”, é um romance adolescente, sendo que o personagem principal é um vampiro. Este é o primeiro livro de uma trilogia, que considerei começar a ler em inglês, antes mesmo do lançamento em português. Me surpreendeu lancerem este livro em português (nem tanto, pois estão filmando o filme baseado no livro).

Uma das razões de eu querer ler o livro é um tanto inusitada, pois a escritora colocou no seu site uma “playlist” para o livro, o que é bem interessante, e me deixou curioso a ler o livro.

Além da “playlist”, outra coisa interessante sobre o livro, mesmo antes de ser lançado em português tem na internet uma comunidade de fãs bem grande no Brasil. Veremos como vai ficar depois do lançamento em português, e depois do lançamento do filme.

Trilha sonora do livro: playlist

Filme

Aqui é onde a internet tem um papel fundamental, pois foi através dela que a ex-stripper Diablo Cody foi descoberta. A (na época) autora do blog “The Pussy Ranch”, escreveu seu primeiro roteiro e ganhou o Oscar de roteiro original pelo filme Juno. Méritos para ela, pois o roteiro realmente é muito bom.

Além de tudo ela teve muita sorte, pois os grandes nomes concorreram no roteiro adaptado, os irmãos Coen (que já haviam ganho com Fargo, ganharam novamente), Paul Thomas Anderson (que concorreu pela terceira vez ao melhor roteiro), Christopher Hampton (que já ganhou por Ligações Perigosas, que é um ótimo filme), Ronald Harwood (que ganhou por O Pianista, e esse ano achei que ganharia com o Escafandro e a Borboleta) e só pra não ser injusto, a última concorrente foi a excelente atriz Sarah Polley que concorreu pelo roteiro de Longe Dela (um bom roteiro também).

E eu ainda acho que “Senhores do Crime” (Eastern Promises), tinha um roteiro melhor que Juno, pois vários personagens tinham ótimas características que não foram exploradas. E se Steven Knight (que já concorreu ao Oscar pelo ótimo “Coisas Belas e Sujas”) concorresse, ele seria o vencedor.

O premio também deve-se em parte ao diretor Jason Reitman (que já mostrou que entende da coisa pelo “Obrigado por Fumar”), que pegou um bom roteiro e fez um ótimo filme, ao contrário do diretor de Senhores do Crime, que (acho eu) pegou um ótimo roteiro e só fez um bom filme.

E pra finalizar fique com as dicas para escrever bem da ex-stripper ganhadora do Oscar.

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