terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Devoradores de Mortos - Michael Crichton [Resenha]


Livro: Devoradores de Mortos - Eaters of the Dead

Autor: Michael Crichton

Tradutor: Gilson B. Soares

Editora: Rocco

Ano: 1976

Nota: 3,5 Taças de hidromel

Sinopse da Editora: Michael Crichton apresenta em Devoradores de Mortos o mais antigo relato da vida dos vikings: o manuscrito do árabe Ibn Fdlan, de 922. Através deste documento, ele narra a vida desse povo de uma forma inédita, jamais vista pelos ocidentais. Ibn Fadlan relata uma batalha entre uma tribo viking e os monstros da névoa, os devoradores de mortos.

A história do livro se passa no ano de 922 e é a narrativa das desventuras Ahmad ibn Fadlan, um embaixador árabe na terra dos vikings.

É muito divertido ver o choque de duas culturas tão distintas, e de fato, enquanto boa parte da Europa afundava em fezes de ratos e edificada em uma estrutura social essencialmente ruralista e arcaica, a cidade de Bagdá contava com aproximadamente um milhão de habitantes, e era um polo de cultura, Filosofia e Ciência.

O mais encantador do livro é saber que o embaixador árabe realmente existiu. Michael Crichton propôs uma romanização moderada dos relatórios de viagem Fadlan ao califa al-Muqtadir. Estes documentos são muito importantes do ponto de vista histórico, pois figuram entre os poucos relatos do estilo de vida e da cultura dos povos nórdicos.

O livro é de leitura fácil, mas a constante interrupção com notas-de-rodapé pode irritar aqueles que se prenderem mais a narrativa, mas com certeza irá deliciar aqueles que estão interessados em detalhes históricos.

O fato de eu não mencionar nada sobre o enredo pode suscitar a ideia de que se trata de um conto tedioso, mas tanto isso não é verdade que “Devoradores de Mortos” inspirou um blockbuster hollywoodiano: “O 13° Guerreiro” com Antonio Banderas.

Diversão garantida.

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