segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
E tem outra coisa... - Eoin Colfer [Resenha]
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Devoradores de Mortos - Michael Crichton [Resenha]
Livro: Devoradores de Mortos - Eaters of the Dead
Autor: Michael Crichton
Tradutor: Gilson B. Soares
Editora: Rocco
Ano: 1976
Nota: 3,5 Taças de hidromel
Sinopse da Editora: Michael Crichton apresenta em Devoradores de Mortos o mais antigo relato da vida dos vikings: o manuscrito do árabe Ibn Fdlan, de 922. Através deste documento, ele narra a vida desse povo de uma forma inédita, jamais vista pelos ocidentais. Ibn Fadlan relata uma batalha entre uma tribo viking e os monstros da névoa, os devoradores de mortos.
A história do livro se passa no ano de 922 e é a narrativa das desventuras Ahmad ibn Fadlan, um embaixador árabe na terra dos vikings.
É muito divertido ver o choque de duas culturas tão distintas, e de fato, enquanto boa parte da Europa afundava em fezes de ratos e edificada em uma estrutura social essencialmente ruralista e arcaica, a cidade de Bagdá contava com aproximadamente um milhão de habitantes, e era um polo de cultura, Filosofia e Ciência.
O mais encantador do livro é saber que o embaixador árabe realmente existiu. Michael Crichton propôs uma romanização moderada dos relatórios de viagem Fadlan ao califa al-Muqtadir. Estes documentos são muito importantes do ponto de vista histórico, pois figuram entre os poucos relatos do estilo de vida e da cultura dos povos nórdicos.
O livro é de leitura fácil, mas a constante interrupção com notas-de-rodapé pode irritar aqueles que se prenderem mais a narrativa, mas com certeza irá deliciar aqueles que estão interessados em detalhes históricos.
O fato de eu não mencionar nada sobre o enredo pode suscitar a ideia de que se trata de um conto tedioso, mas tanto isso não é verdade que “Devoradores de Mortos” inspirou um blockbuster hollywoodiano: “O 13° Guerreiro” com Antonio Banderas.
Diversão garantida.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Protocolo Bluehand: Alienígenas - Eduardo Spohr, Alexandre Ottoni e Deive Pazos [Resenha]
Livro: Protocolo Bluehand: Alienígenas
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Pequena Abelha - Chris Cleave [Resenha]
Livro: Pequena Abelha – The Other Hand
Autor: Chris Cleave
Tradutor: Maria Luiza Newlands
Editora: Intrínseca
Ano: 2010
Nota: 5 máscaras do Batman
Sinopse da Editora: Não queremos lhe contar O QUE ACONTECE neste livro. É realmente uma HISTÓRIA ESPECIAL, e não queremos estraga-la. AINDA ASSIM, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte:
Essa história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma dela precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa...
Depois de ler este livro, você vai quere comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como a narrativa se desenrola.
Este é um daqueles livros que te derrubam no chão e não param de chutar a sua cabeça até sua concepção de vida mudar, e seus velhos conceitos serem expurgados na forma de uma hemorragia nasal. De qualquer forma, acatando a solicitação da sinopse resolvi não falar da história diretamente. E do que vou falar então? Se eu não posso descrever o quadro então falarei das tintas e dos pincéis. Que tal?
O livro tem foco narrativo em primeira pessoa, que alterna entre duas personagens, eu já havia visto (lido na verdade) algo similar no livro “Meu Nome é Vermelho” de Orhan Pamuk (vencedor do Nobel de literatura de 2006), e excetuando estes dois livros, não li outros que adotem essa dinâmica.
Os personagens são tão absurdamente reais que você quase pode tocá-los, os degrades em tons de cinza estão todos ali. E muito por está habilidade de Chris Cleave de pintar personagens críveis, que você teme pela segurança das protagonistas.
A trama, embora simples, é bem tecida. Os pontos de virada e as motivações de cada personagem movimentam a história sem a lentidão arrastada dos livros clássicos, no entanto, não há aquela correria vazia dos livros atuais.
Agora não tenho muito mais o que falar sem dizer algo diretamente da história, mas só para deixar um gostinho, colocarei aqui um breve trecho (que não revela nada sobre a trama, fiquem tranquilos) que é um dos meus preferidos e por coincidência é da PÁGINA 17 do livro:
Nas pernas escuras da moça, havia muitas cicatrizes brancas pequeninas. E pensei: Será que estas cicatrizes estão no seu corpo inteiro, como as luas e as estrelas de seu vestido? Achei que isso também seria bonito, e peço lhe que faça neste instante o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser um segredo, porque acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi”.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Tequila vermelha - Rick Riordan [Resenha]
Livro: Tequila vermelha- Big red tequila
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
A janela de Overton - Glenn Beck [Resenha]
Livro: A janela de Overton - The Overton window